A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, só em 2017, uma em cada seis pessoas com 60 anos ou mais sofreu algum tipo de abuso no mundo. Os dados foram coletados de 52 estudos realizados em 28 países. Com a previsão do aumento da população nessa idade, a projeção é que, infelizmente, também cresça o número de episódios de violência contra idosos
Cabe ressaltar também que a violência nem sempre se caracteriza por algum ato físico ou por algum estranho. A agressão pode ser psicológica, verbal, emocional, sexual ou financeira e ser deflagrada por algum familiar próximo ou alguma pessoa conhecida.
O que fazer?
Os profissionais da área da saúde são treinados e orientados a estar atentos para identificar esses casos, durante consultas ou qualquer procedimento assistencial. No entanto, nem sempre eles têm acesso ao dia a dia dos idosos, a fim de perceber qualquer ato violento.
Por esse fator, a vigilância compartilhada é dos caminhos e a denúncia a órgãos competentes são um caminho viável no combate à violência na terceira idade. Além disso, é preciso que a sociedade busque a conscientização, por meio de campanhas educativas tanto para a população em geral quanto aos profissionais de assistência.
Outro importante incentivo ao respeito com idosos é promover ações de integração entre crianças e pessoas de mais idade. A troca de conhecimento e experiência com os mais novos contribui para melhor entendimento das necessidades e das peculiaridades dos mais velhos.
Como denunciar casos de violência contra idosos
Episódios ou suspeitas de violência contra idosos podem ser denunciados por meio do Disque 100, um serviço da Secretaria de Direitos Humanos. A ligação é gratuita. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de proteção, defesa e responsabilização, de acordo com a competência e as atribuições específicas.
